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Presidente do Sindicato da Borracha de Americana participa de nova reunião com Geraldo Alckmin para denunciar os impactos da importação de pneus
O presidente do Sindicato da Borracha de Americana, Edinelson de Souza, participou de uma importante reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ao lado de outros sindicalistas do setor e representantes da direção da UNIP. O encontro teve como foco o enfrentamento à crescente importação de pneus e artefatos de borracha, uma prática que vem destruindo a indústria nacional e provocando o fechamento de milhares de postos de trabalho em todo o país.
Durante a reunião, Edinelson alertou que a importação desses produtos tem sido desleal, pois muitas vezes entram no Brasil com preços subsidiados e sem qualquer compromisso com a produção responsável, os direitos trabalhistas ou as normas ambientais. “Estamos diante de um cenário alarmante: fábricas fechando, pais e mães de família sendo demitidos e o mercado sendo invadido por produtos que não seguem os mesmos critérios exigidos da indústria brasileira”, destacou o presidente.
Outro ponto fundamental debatido no encontro foi o impacto ambiental causado por essa importação desenfreada. Os pneus importados, na maioria dos casos, não possuem qualquer programa de recolhimento ou destinação adequada após o uso, o que representa uma séria ameaça ao meio ambiente. Ao contrário da indústria nacional, que segue regras rígidas de logística reversa, os produtos importados muitas vezes terminam descartados de forma incorreta, agravando o problema do lixo industrial e da poluição.
Os sindicalistas cobraram ações imediatas do governo federal para proteger a indústria nacional, garantir os empregos dos trabalhadores brasileiros e adotar medidas firmes contra práticas comerciais injustas. O vice-presidente Geraldo Alckmin ouviu atentamente as reivindicações e se comprometeu a levar o tema para as instâncias competentes do governo.
“Não vamos aceitar que o Brasil seja transformado em depósito de pneus importados, enquanto nossas fábricas fecham as portas e nossa população perde seu sustento. A luta continua, em defesa da indústria nacional, dos empregos e do meio ambiente”, concluiu Edinelson de Souza.